progresso capa01A peça “Progresso” marca a estreia de Eduardo Mahon na dramaturgia.

Em homenagem aos 40 anos de teatro do ator Ivan Belém, o escritor abordou um tema delicado: a força deletéria do tempo tanto para o centro histórico de uma pequena cidade do interior, quanto para o personagem que se perde na narrativa entre o passado e o presente.

A estrutura pensada identificou na falência do patrimônio histórico a própria vida do protagonista, marcada pela decadência social.

O diretor escolhido foi Luiz Geraldo Marchetti, responsável por introduzir recursos de áudio e vídeo no texto original, recurso muito elogiado pela crítica.
A primeira apresentação deu-se em 2017, no Sesc Arsenal, instituição ligada ao sistema SESC nacional.

No ano de 2019, a peça voltou a ser montada no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das comemoração universitária dos 300 anos de Cuiabá.

 

Ivan Belém começou a projetar-se no Grupo Gambiarra, tema do doutorado do ator, defendido junto à UFMT e, depois, passou a manter uma longa parceria com Liu Arruda, outro artista bastante versátil que provocava o público a refletir sobre os dilemas da identidade, do conservadorismo e da geografia periférica da capital mato-grossense.